quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mochilão - Argentina

Antes de fazermos o mochilão pela Europa fizemos uma prévia, uma viagem menor e mais barata, pra ver como nos saíamos montando o roteiro de viagem, comprando passagens, reservando hostels, etc.
Então fizemos uma viagem para a Argentina, aqui do lado né? Passamos 13 dias na Argentina, como todo mundo já tinha ido pra lá, menos nós, pegamos várias dicas com os amigos e parentes.


A maior parte das minhas amigas ficaram preocupadas, poderíamos ser assaltados, ou maltratados (porque somos brasileiros e tal), contaram histórias de primas e amigas que foram assaltadas lá.

Nós não fomos assaltados, e nem maltratados por sermos brasileiros. Buenos Aires já está tão cheia de turistas que não parece que eles ligam mais pra de onde são os turistas. Os garçons e atendentes das lojas já até entendiam os brasileiros que se recusavam a falar em espanhol. Nós falamos espanhol enquanto estávamos lá, afinal, tanto tempo estudando a lingua é bom usar quando se tem a chance né?
Não fomos roubados, mas também não ficamos dando bandeira. Numa das história a prima de alguém tinha sido assaltada dentro do shooping (o que será que esta pessoa estava fazendo, e qual o nível de atenção? pra ser assaltada dentro de um shooping e só perceber muito tempo depois?).




A montagem do roteiro foi dura, o que ver na Argentina? Consideramos visitar: Buenos Aires, que é onde fica o aeroporto internacional mais próximo; Mendonza, região famosa pelos vinhedos, mas não bebemos vinho, então descartamos, praia, mas de verdade não parecia boa opção, tanta praia no Brasil né? Ai decidimos ir ver as geleiras. Sabia que na Patagonia argentina tem um Parque Nacional das Geleiras (Parque Nacional de los Glaciares)? Muito legal né?

Foto de Rafael Tonani, Protegida por Licença Creative Commons

Então o roteiro de viagem ficou assim: alguns dias em Buenos Aires, depois rumo a El Calafate e depois El Chalten.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Projeto Mochilão - Resumo e afins

Depois de ver Praga pegamos um voo para Barcelona, e de Barcelona para Buenos Aires, trocamos de aeroporto e ai voltamos pra São Paulo! Muitas horas de aeroporto nesses dias, praticamente uma overdose. E ainda o voo de Barcelona para Buenos Aires atrasou umas 4 horas (tá vendo? sempre bom ter um espaço de manobra entre os voos).
E depois disso tudo ainda pegamos um ônibus pra voltar pra casa.


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 Fiz todos esses posts sobre a viagem que fiz com o intuito de ajudar outros mochileiros de primeira viagem. Porque tivemos alguma dificuldade em planejar a viagem para a Escócia, por causa dessas dificuldades limitamos nosso trajeto e não fomos mais ao norte. O post de hoje é só um resumo de dicas







A Europa é o lugar ideal para uma primeira viagem, tudo é muito organizado,é relativamente serguro, os sistemas de transporte são funcionais, as pessoas estão mais ou menos acostumadas com os turistas. Em Barcelona os anuncios no metro eram falados em diversas linguas (inglês, francês, japonês, menos português).





 
Com relação aos meios de transporte, voamos com 3 das companhias low cost:

1- Ryanair
2- Monarch
3- Vueling




 

Dessas a melhor experiência foi com a Vueling (também pode ser que eu estava muito cansada pra notar qualquer coisa, esse foi o voo de volta para Barcelona). Se for voar com as companhias low cost fique atento as especificações da bagagem de mão (elas tem medida e peso certos). No aeroporto perto do local onde se faz o check in  geralmente tem uma estrutura de ferro pra testar a bagagem de mão (a estrutura é mais ou menos um como uma caixa pra encaixar a bagagem, se ela não couber significa que deve ser despachada). Nestas companhias low cost ao lado do portão de embarque novamente encontramos essas estruturas de metal para testar a bagagem e uma balança. E se a mala for maior do que as especificações você com certeza vai ter que despachar. No portão de embarque ao lado do meu (em outro voo da Ryanair) um rapaz que estava com uma daquelas malas de academia teve que despacha-la, porque apesar da mala estar vazia (vazia mesmo, se a moça tivesse amassado a mala pra dentro da estrutura de metal ela tinha entrado) a mala em si era maior do que as especificações. Notamos que as pessoas que estavam com aquelas malas durinhas com rodinhas sempre eram paradas pelas atendentes de voo para testar as medidas e peso da mala. Nós estávamos com mochilas, não pararam agente nenhuma vez (e as mochilas estava acima do peso). Aquelas maxi bolsa também não são boa idéia, vi algumas moças tendo que esvaziar as bolsa e coloca-las dentro da bagagem de mão ("only one bag" a atendente dizia). Com relação ao voo em si, as poltronas da Ryanair eram definitivamente as mais duras e não reclinavam, as da vueling reclinavam um pouquinho. E durante o voo as atendentes tentam vender de tudo, perfume, comida, cigarro, etc.

Também andamos muito de trem. Se você puder andar de trem acho que vale muito a pena, os trens europeus são muito confortáveis e ver a paisagem não tem preço. Infelizmente para os trajetos que fizemos o trem ficava muito mais caro do que ir de avião. Mas se você for rodar a Europa por um bom tempo acho que vale dar uma olhada no europass (a Escócia não está inclusa no Europass, por isso não compramos). As passagens de trem você pode comprar e reservar os lugares pelo site. Os metros funcionam super bem, infelizmente sempre saíamos pela saida errada e nos perdiamos um pouco pra ahcar os lugares. Os ônibus também eram muito bons, e sempre no horário (na Irlanda, segundo nos disseram o ônibus chegava no horário certinho e 10 minuitinhos depois se não tivesse ninguém ele ia embora).



Com relação a segurança nas viagens, a receita para não ser roubada é simples: não de bobeira. Nos metros de Barcelona e Praga haviam avisos constantes para tomar cuidado com os batedores de carteira, para deixar sua bolsa sempre a vista etc.
Eu encontrei uma moça que tinha sido roubada em Barcelona, mas veja a situação, a moça não falava espanhol, só inglês, estava com uma daquelas maxi bolsa (bem maxi), e a bolsa não tinha ziper nem nada, só um botãozinho no meio. Roubaram tudo da menina, ficou sem nada mesmo, levaram até o passaporte.
Eu sei que doleira é bem chato de usar e tudo mais, mas veja bem, você em um país estrangeiro sem conhecer ninguém, vai arriscar? O namorado foi de pochete (super feio na foto, mas muito funcional).
E com relação aos hostels, muitas das minhas amigas me perguntaram se não tinhamos medo de sermos roubados no hostel. Ficamos em alguns que tinham locker e outros que não. Não roubaram nada de mim. Mas veja bem, o que eu teria na minha bagagem que poderia interessar os franceses? Ou aos americanos? Sempre deixavamos nossas coisas arrumadinhas, nada de se espalhar pelo quarto (para facilitar na hora de arrumar a mala de novo e não incomodar os outros), quando tinha locker deixavamos as coisas importantes no locker, o passaporte estava sempre comigo, não andava com muito dinheiro (sempre passava nos caixas eletrônicos) e divida o dinheiro entre vários bolsos carteiras e entre o namorado e eu. Também levamos anotados os números de telefone da operadora do cartão, do consulado e compramos aquele seguro viagem (também andava com a gente para todos os lados).
 Tivemos muita sorte nessa viagem, ela foi permeada de pessoas que nos ajudaram muito. Ganhamos carona, pessoas nos ajudaram achar o hotel (mesmo sem termos pedido), ganhamos bolacinhas e uma ótima conversa de uma senhora que morava do lado do campo de golfe. Minha amiga ficou muito preocupada quando eu contei essas histórias para ela, e me perguntou "e se eles fossem serial killers?". Acho que se você vai viajar procurando serial killers em todos os lugares sua viagem vai ser muito ruim, na verdade sua vida vai ser bem difícil. Não estou dizendo pra subir no carro de qualquer estranho, mas avalie a situação e aja de acordo.

Outra idéia que foi muito boa foi separar dois dias em Dublin para lavar as roupas e descansar um pouco.  Lavar a roupa é essencial, optamos por levar tudo em uma lavanderia, assim pudemos aproveitar o tempo passeando pela cidade.

                fonte:  http://www2.ilch.uminho.pt/portaldealunos/Estudos/EPI/AH/TCH/P1/Ana%20Lucia/Livro%20de%20Kells.htm

Nossa viagem se baseou em muita andança, então aproveitamos os dois dias em Dublin para ver o livro mais bonito do mundo e assistir ao Riverdance.



Outra coisa, algumas programas valem muito apena, independente do preço (ainda não converti os preços dos ingressos do Riverdance). Não compramos muitas lembrancinhas nem muitas coisas, eu sei que as pessoas ficam felizes quando levamos lembrancinhas, mas o dinheiro que gastaríamos nisso gastamos em outras coisas. Compramos poucas coisas pra nós mesmos, para poder usar o dinheiro pra conhecer mais lugares.

Não levamos guias de viagem, são sempre grandes e pesados (e caros). Imprimimos os mapas para chegar da estação de trem ou aeroporto até o hostel. As vezes imprimimos outros mapas dos lugares aonde queríamos chegar. Mas em todas as cidades havia um Tourist Office, super eficientes, ajudavam a achar hospedagem, tinham panfletos de todas as atrações da cidade, restaurantes e pubs. E mais importante tinham mapas gratuitos (que eram patrocinados por várias lojas e empresas da cidade), que tinham pelo menos o centro das grandes cidades. Qualquer outra informação é só pedir na recepção do hostel (eles também tem os mapas gratuitos do centro da cidade). Em Praga levamos o guia (ganhei de aniversário) ele foi útil em um dia, que já era noite e estávamos perdidos.

Com relação a comida, antes de ir entramos no site do Lonely Planet e pesquisamos as opções. Mas descobri que sempre existem opções vegetarianas na Europa, foi muito útil. E também que optar pelos restaurantes dos Hare Krishna é uma boa idéia, é barato, vem muita comida (muita mesmo), e se você for vegetariano não precisa se preocupar. Também íamos nos mercados e compravamos pão e queijo pra fazer lanche, ou tortas congeladas (muito barato).



domingo, 30 de outubro de 2011

Projeto Mochilão - Praga

No final da nossa viagem passamos 3 dias em Praga, fomos para lá exclusivamente para ver a Rachel Brice dançar.








Como parte da turne europeia Rachel Brice passou, em 2010, pela França, Grécia, Holanda e República Checa. O mais próximo do nosso trajeto de viagem era Paris, mas os workshops já estavam lotados, o mesmo para Holanda. Sobrando Grécia e República Checa. Mesmo assim, só consegui vaga no último workshop. Mas conseguimos ingresssos para ve-la dançar. Lindíssimo.









http://www.pixievisionproductions.com


Praga foi o único lugar em que fomos no qual não falávamos nada da lingua, não entendíamos nem os rótulos dos produtos no supermercado. E por causa disso compramos água com gás sabor pêssego. E a partir dai só compramos água numa vendinha de um chinês que ao nos ver encarar garrafas de água por 10 minutos falou "still water, still water!".


 



 Praga tem muitos pontos turísticos, igrejas e museus. Não conseguimos ver nem metade do que a cidade tem para oferecer. Mas de acordo com minha amiga duas coisas nós tinhamos que ver: o relógio astrológico e a ponte Charles. O relógio é realmente lindo, e se você estiver por lá no momento em que o relógio bate horas certas pode ver o relógio se mover. E se for em outros horários provavelmente vai ver as noivas tirando fotos com ele.






 
A ponte Charles  também é um ponto turístico movimentadíssimo, e lá você também vai poder ver as noivas tirando fotos. A ponte tem cerca de 30 estátuas de santos e padroeiros, e também é cheia de artistas de rua e vendedores ambulantes. Também é um ótimo ponto para ver o por do sol em Praga. 


E se você cruzar a ponte em direção a cidade velha pode ir até o Castelo (nos não íamos, de acordo com o guia - único guia que levamos na viagem foi o de Praga - ficava meio longe, e estavamos muito cansados, mas de alguma forma fomos parar lá). Algumas partes do castelo são abertas a visitação de forma gratúita, outras só mediante pagamento de uma taxa. Andamos pelas partes gratuitas.
Outros pontos turísticos são as obras de Mucha, aquele que pintava as moças.

                                                             http://www.dailyartfixx.com

Ao lado do Castelo tem a Catedral de St. Vitus, dentro da catedral encontramos duas adoráveis surpresas: uma a tumba de um bispo (eu acho que era bispo, mas agora não tenho certeza), e um vitral feito por Mucha.
A noite fomos ver A noite de Gala Oriental do festial Let´s Dance. E a noite contava não só com  Rachel Brice, mas Aida Nour e Serkan Tutar. Foram 3 horas de apresentação (um tanto quanto longo), os pontos altos pra mim foram Alisa Gurova, da Ucrania (essa foi a coreografia que ela dançou no dia):




Ainda Nour (infelizmente não achei a gravação da noite de Gala)



Serkan Tutar foi sem dúvida muito divertido


e Rachel Brice (essa é a gravação da primeira parte da segunda dança dela na Noite de Gala, namorado que gravou!)



No dia seguinte fui ao workshop, quatro horas de duração, muito bom! Enquanto isso o namorado foi ver as obras de Mucha. E depois, como só anoitesse às 22:00 no verão fomos ao Mirror Maze. Para chegar lá é só pegar o funicular (é só comprar o bilhete na hora) que ele te leva até pertinho do Mirror Maze que fica do lado da Petrin Tower. Tem que pagar tanto para entrar na torre quanto no mirror maze. O mirror maze é de fato um labirinto de espelhos e na metade do caminho há o diorama da batalha pela ponte Charles.







P.S.: olha que lindo, estávamos lá no Mirror maze, e no final tem aqueles espelhos distorcidos, de parques de diversão, nos quais agente fica muito algo, e muito baixo e gordinho. Em porgugês o namorado virou e disse: olha! você é um Umpalompa! Os alemães do lado adoraram e riram, e depois ficaram apontando pra eles mesmo no espelho: "umpalumpa!"

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Projeto Mochilão - de Glasgow para Praga

De Banavie pegamos novamente o Trem e fomos de volta para Glasgow, e olha que é uma viagem de trem e tanto. Passamos por lugares lindos, e choveu quase o tempo todo. Fiquei com vontade de nem ir pra Praga e ficar mais um pouquinho na Escócia. Olha o mapa das estradas viárias da Escócia:

































http://www.projectmapping.co.uk


Eu queria mesmo era ter ido até Toridon eUllapool, mas não foi dessa vez.
Da próximo com certeza vou juntar um pouco mais de dinheiro e alugar um carro, é muito difícil viajar or alguns lugares da Escócia sem um carro.

Voltando para Glasgow ficamos no mesmo Hotel Etap, chegamos lá extremamente cansados, mas fomos passear um poquinho e aproveitamos para passar no Tourist Office pra descobrir como chegar até o aeroporto. Nosso voo sairia do Aeroporto Prestwick (voos internos), a moça que nos atendeu nos deu uma folha com todas as explicações. Descobrimos que o metro só começa a funcionar as 6:30 o voo saia as 7:00, então não dava pra esperar o metro. Segundo a moça do Tourist Office havia um ônibus que levava até a rodoviária e lá pegaríamos outro ônibus até o Aeroporto. Chegando ao Hotel descobrimos que o ônibus até a rodoviária não existia. O recepcionista ligou pra vários lugares e descobriu: tinhamos que pegar um taxi até o aeroporto, ele mesmo providenciou. E o taxi ficou baratinho! Apenas 5 libras.
Viajamos de novo com a Ryanair.

Chegamos a Praga!! E lá eu comprei a Coca-cola mais cara da minha vida, R$ 8,00 por uma garrafa de 600ml. Pedimos informação no aeroporto, e lá mesmo já compramos um bilhete fantástico que te dá acesso ao metro, ônibus e trolebus! E ainda por cima vc pode comprar um bilhete válido pela semana!
Os metros não tem catacra, então você pode entrar tendo o bilhete ou não. Mas de vez em quando a polícia fica nas saídas do metro conferindo se os passageiros tinham bilhete. Isso aconteceu uma vez só, e foi de noite, acho que por volta das 22:30, e o metro estva lotado.
Em Praga ficamos no Hote Central, com café da manhã incluso. Mais caro que os hostels, mas era a última cidade da viagem e estávamos lá pra ver o Festival de Dança: Let´s Dance.


Projeto Mochilão - Banavie, Fort William, GlenCoe

Saimos de Kyleakin de manhã cedinho, pegamos um ônibus para Amadale. Lá pegamos o ferrie boat para Mallaig. Ficamos esperando o trem em Mallaig um tempão, deu tempo de chover, parar de chover e fazer sol... É uma cidade pequena, portanto a estação de trem também é pequena, andamos só ao redor da estação, então achamos algumas lojinhas de souvenir e um supermercado (almoço!!).
Entre Mallaig e Fort William fica uma paisagem famosa e que atrai muitas crianças, a ponte que aparece no filme do Harry Potter, aquela que leva pra Hogwarts. E tem uma maria fumaça que faz esse trajeto, não é a que aparece no filme (a que aparece no filme também fica na Escócia, mas faz outro trajeto), mas é muito charmosa. Infelizmente não andamos nela, fomos com o trem normal.




 A maria fumaça que faz o trajeto entre Fort William e Mallaig é a Jacobite, e é necessário comprar as passagens antecipadamente pelo site, afinal é um trajeto turístico. Quando o Jacobite chega em Mallaig, em um dos vagões, se abre uma lojinha de souvenirs... Eu até comprei uma foto da ponte!





 
Mas enfim, pegamos o trem normal, sentamos na janelinha e logo descobrimos quando a ponte de aproximava, porque todas as crianças do trem penderam para o lado do trem que dava pra ver a ponte.

                                             foto tirada do site:http://westcoastrailways.co.uk/
                                                                 (esse é o cartão postal que eu comprei!)

Descemos em Banavie, que é uma vilazinha (no wikipedia é chamada de settlement), quando desce do trem de um lado tem Banavie do outro tem Caol (outro settlement). Banavie não tem mercado, mas Coal tem, e fica aberto até as 22:00, Banavie também não tinha restaurantes, o rapaz do hostel nos recomendou um pub/restaurante em Caol. Em Banavie ficamos no hostel chasing the wild goose, simpático, limpo, e com banheiros muito esquisitos. Se ficar lá não se esqueça que a recepção não abre de manhã, e fizemos um depósito (5 libras) pela chave do hostel e não conseguimos pegar de volta por causa disso.



Caol tinha um lindo laguinho, mas infelizmente parecia que tinha saido de um filme de terror, ou aqueles jogos em que bombas nucleares destroem o mundo e os sobreviventes ficam presos a músicas e coisas dos anos 50.

De volta a Banavie, é um cidade pequena, mas tem um ponto turístico: Neptune´s staircase. Andamos ao lado dela inteira, mesmo estando chovendo.

De Banavie pegamos um ônibus para Fort William (originalmente íamos ficar lá, mas não conseguimos achar vaga), e de lá um ônibus para Glen Coe. O Glen Coe visitor center fica no meio da estrada, o motorista até acha estranho e pergunta se as pessoas vão ficar seguras descendo no meio da estrada. Lá fizemos as caminhadas curtas: Glencoe Woodland Walk e An Torr Woodland Walks. São bem curtinhas e com o caminho bem marcado, é difícil se perder, mas há mapas a venda no Visitor center.
No Visitor center tem lanchonete, loja de souvenirs e uma exposição (tem que pagar para entrar).



Existem várias atividades que podem ser feitas em Gen Coe, infelizmente não fizemos nenhuma, e olha que não foi por falta de procurar, a Escócia foi a parte mais difícil de planejar da viagem.

Por isso voltamos a Fort William (pegamos o ônibus no meio da estrada pra voltar), passeamos mais um pouco na cidade, ela possui uma rua inteira de lojas de camping e afins.

Agora que eu já fui, recomendo os sites:
Discover Glencoe
Outdoor Capital of UK

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Projeto Mochilão - Eilean donan castle

Antes de continuarmos, o B&B que ficamos se chama Tight a Cladach.
Na manhã seguinte, tomamos café da manhã no B&B e a dona do lugar nos levou até o ponto de ônibus em Kyle of Localsh, já que não conseguimos um taxi...
De ônibus fomos até o Eilean donan castle, que o Castelo que aparece em vários filmes, incluindo Highlander, Made of Honor e talvez algum outro que eu esqueci. Chegamos cedinho, e assim, quando entramos no castelo tinha uma famíla e nós no castelo! O Castelo fica do lado da estrada, então tem um ponto de ônibus na estrada, é só pedir pro motorista te avisar.
E mais uma vez fomos salvos pela gentileza de pessoas desconhecidas, chegamos lá com uma mochila grande e uma pequena cada um, a moça que trabalhava na bilheteria do lugar nos deixou guardar toda a bagagem na área dos funcionários.
O castelo era bem legal e rendeu boas fotos, principalmente porque quando chegamos o tempo estava bem fechado e logo depois o céu abriu e tivemos uma manhã ensolarada. Mas não e permitido tirar fotos dentro do Castelo, só do lado de fora hein? O Castelo, assim, como vários dos lugares que visitamos, é propriedade particular, pelo que entendi as pessoas ainda passam as férias lá de vez em quando. E também pode ser alugado para a realização de casamentos, chuique né?

                                                       Foto protegidda por Licenca Creative Commons


Para chegar ao castelo tem uma pontezinha de pedra ligadno o Castelo a margem, lindíssmo. E do lado da bilheteria há uma loja de souvenirs e uma lanchonete.
Para prosseguir a viagem voltamos para a estrada e sentamos no ponto de ônibus esperando o próximo ônibus para ir até Kyleakin. Aparentemente a ponto que leva à Kyleakin é um ponto turistico. A cidade é pequena e as poucas lojas fecham ás 17:00 horas, então se precisar de alguma coisa e melhor comprar antes disso.
Em Kyleakin ficamos no Skye Backpackers, mesmo esquema do hostel em Pitlochry, café da manhã incluso, chocolate quente sempre que você quiser. Neste hostel eles alugam wellies, que são aquelas botas de borracha, isso porque a cidade possui algumas caminhadas, mas elas dependem da maré, só dá pra fazer algumas das trilhas na maré baixa. Como chegamos meio tarde na cidade, e tivemos que esperar a secretaria do hostel abrir, se não me engano abria só depois das 15:00 ou das 17:00, só fizemos as caminhadas que não dependiam da maré. A cidade fica a beira do mar, e tem banquinhos pra você se sentar perto de onde deveria estar a areia e as conchinhas, mas onde só tem pedras.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Projeto Mochilão - Lochcarron, Kyle of Lochalsh, Badicau

Saimos cedinho de Pitlochry e pegamos o trem rumo a Lochcarron, queríamos ver os Highland Games, e o único que se encaixava na trajetoria e data da viagem era esse em Lochcarron. Descemos do trem em Strathcarron e pegamos uma vanzinha até Lochcarron. Estava chovendo horrores lá e os Highland Games foram cancelados, "first time ever" segundo nos disseram. Não tinha ônibus para voltar para Strathcarron, o taxi custava em torno de 80 libras (mais de 160 reais) resolvemos ir caminhando e pedindo carona.  Ainda estava chovendo muito e vários carros de turistas passaram por nós sem nem diminuir, mas antes de chegar ao final da cidade alguém parou! Um moço dirgindo uma daquelas vanzinhas fiorino, fumando e levando um cachorro no banco do passageiro, fomos atrás junto com várias ferramentas e um cortador de grama, e ele nos deixou bem na frente da estação de trem em Strathcarron! Ai eu já estava praticamente convencida de que os Escoceses eram de fato muito amigáveis, apesar da minha dificuldade de entender tudo que eles diziam, e de eles parecerem sempre sérios.
Tivemos que esperar um tanto ha estação de trem, que é só uma plataformazinha do lado dos trilhos do trem, mas elas quase sempre tem uma casinha, deve ser por causa do mal tempo né? Chove muito na Escócia.  Do lado da estação tinha um café, conseguimos comprar chocolate quente, outra coisa curiosa, lá o chocolate quente é feito com água.



Mas enfim, pegamos o trenzinho e fomos até Kyle of Lochalsh, fomos caminhando até o B&B que tinhamos reservado, achávamos que era nessa cidade, mas na verdade próximo a Kyle of Lochalsh existem várias vilazinhas, e o B&B era na próxima vilazinha.




 Badicau, onde ficava o B&B, ficava a uma milha e meia de Kyle of Localsh, e quando chegamos lá descobrimos que era uma vilazinha só de casas, sem mercados ou restaurantes.












O quintal do B&B dava para a praia, mas era meio que um penhasco até a praia, não conseguimos descer por ali, mas do lado tinha uma trilha que chegava até a praia e passava por baixo do trilho do trem! E conseguimos ver um submarino, só porque o senhor que tava passeando com o cachorro apontou o submarino..







Para jantar fomos caminhando até a próxima vilazinha, e no caminho encontramos uma trilhazinha que levava até a praia! Linda, linda.










 
Chegamos ao restaurante, que era muito chique por sinal, a moça do restaurante olhou agente meio torto, não tinhamos reserva e estavamos de calça de tactel e e aquelas blusas impermeáveis. Segundo meu professor isso é coisa de americano, muito colorido. Mas enfim, mesmo sem reserva conseguimos uma mesa, o restaurante não era tão caro, e servia o melhor creme de cogumelos que eu já comi! Muito bom!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Projeto Mochhilão - Pitlochry

Pitlochry é a próxima parada de trem após Dulkeld and Birman. A princípio não conseguimos achar muita coisa a respeito da cidade, só que a cidade tinha um único hostel e que haviam caminhadas que se podia fazer, como em todos os lugares que visitamos na Escócia! :D
Chegamos em Pitlochry de tardezinha, as lojas já estavam quase fechando, já que tudo fecha pontualmente as 17:00. Quase ficamos sem água de novo! Mas achamos uma lojinhas de imigrantes, aparentemente as únicas lojas que fica abertar após as 17:00 são as lojas dos imigrantes.
A cidade é muito bonitinha, toda arrumadinha, para o tamanho da cidade tinha uma boa quantidade de restaurantes, padarias e lojinhas de souvenir, e é claro lojinhas de equipamentos de camping, hiking e treckking. Visitamos todas as lojinhas, tanto as de souvenir quanto as de camping, e como tudo estava em promoção o namorado comprou uma calça impermeável.
Ficamos no Pitlochry Backpackers Hostel, as camas tinham nome de queijos... mas o hostel era muito bom, staff muito simpático, tinha tv e vídeo cassete (????), um computador, caso você não tivesse computador para acessar a rede wireless (eu não tinha), café da manhã por 2 libras: scones, cereal, leite chocolate, chá e pãezinhos.
Ahhh a cidade era cheia de surpresas, tinha uma pracinha superflorida, linda. Um barbearia chamada Sweney Todd Demon Barber, e tinha até uma estátua do Sweney Tood. Um poço, no meio da cidade, um riozinho que cortava a cidade.
                                            foto de Rafael Tonani, protegido por licença creative commons
           
Perguntamos na recepção do hostel o que se tinha para fazer na cidade: três opções de caminhada, uma mais longa, levava duas horas para ir e duas horas para voltar, mas de acordo com o moço da recepção a vista valia muito a pena; uma caminhada de meia hora até uma cachoeira e uma caminhada de uma hora subindo para ver o vale. Também havia a opcão de ir ver a represa. Optamos pelo vale, já que o namorada estava meio doente, pensamos em fazer a caminhada de uma hora devagarzinho. Logo saindo da cidade tinha um lago com ciseneis, lindos lindos...

                  



Fazendo a caminhada descobrimos porque haviam tantos restaurantes e lojinhas em uma cidade tão pequena, a uma curta caminhada da cidade ficava um mega campo de golfe, que alilás tinhamos que atravessar para poder fazer a trilha. A trilha era toda marcadinha com setas, mas levamos um mapa emprestado do hostel de qulquer forma. Quando atravessamos o campo de golfe o céu estava do azul mais lindo e escuro, aquele céu prester a despencar uma chuva, e não deu outra, mal atravessamos o campo de golfe e começou a chover!
Olha o céu ai em baixo na foto, lindo né?






 
E subindo mais um pouco, e mais um pouco, chegamos! E a vista realmente compensava!


                                        foto de Rafael Tonani, protegido por licença creative commons

Mas o mais divertido foi no caminho de volta, eu parei para tirar uma foto e quando alcancei o namorado ele estava conversando com uma senhorinha, que nos convidou a entrar na casa dela, que ficava bem do lado do campo de golfe e estava escondida atrás de várias árvores. Entramos e ganhamos bolachinhas, gigerbread, muito bom. O melhor foi a felicidade da senhora a hora que descobriu que eramos brasileiros, e olha isso, ela era fã do MST,  e começou a falar do problema da concentração de terras na Escócia. E além de tudo ela era escritora, havia escrito dois livros a respeito do problema da concentração de terra, e nos deu 3 exemplares do livro menor, uma pra nós, um para quem achássemos que iria gostar e um para o MST. O do MST eu ainda não consegui entregar. A Senhora se chamava Shierley-Anne Hardy.

Sugestões:
nós jantamos em um lugar chamado Café Biba, a comida era muito boa, tinha um número considerável de opções vegetarianas e muitos doces lindos!
A um quarteirão do hostel tem uma padaria muito boa!
Sites:
Pitlochry

sábado, 2 de abril de 2011

Dunkeld and Birman - The Hermitage

Depois da passagem rápida por Glasgow pegamos o trem de manhãzinha e fomos para Dunkeld e Birman, duas cidadezinhas que ficam separadas por uma ponte de distância. Fomos até lá ver o Hermitage, que faz parte do Nacional Trust For Scotland, que são pontos turísticos da Escócia catalogados no site, e tem todas as informações, como chegar, acesso a deficientes, etc. O mais interessante é que esses pontos turísticos muitas vezes ficam dentro de propriedades privadas, e agente pode visitar!
O processo de definir a rota da viagem na Escocia foi no mínimo inusitado, jogamos Scotland no google e vimos as fotos que apareciam, traçamos duas rotas rotas possíveis a princío, de Glasgow para o norte, passando necessariamente por Dunkeld, para ver o Hermitage (tinha fotos lindas no google) e Pitlochry; ou de Edinburgo até um castelo que eu não lembro mais o nome. Tudo isso pelas fotos do goole!
Enfim, chegando na estação de trem, não existem funcionários e não existe nenhum lugar onde deixar a bagagem, já que não íamos dormir em nenhumas das cidades, íamos só passar a manhã lá. E para melhorar, para chegar a cidade o caminho é uma estradinha de terra, que agente divide com os carros, e a cereja do bolo: estava chovendo...

Foto de Míriam Costa Toyama,
protegida por licença Creative Commons

A primeira cidadezinha é Birman, que não é nada de mais, mas tem alguns hoteis chiques, e uma praça com estátuas de bichinhos. Caminhando um pouco e atravessando a ponte chegamos a Dunkeld, lá conseguimos deixar a bagagem em um B&B, e eles não cobraram nada por isso (no fim da semana de viagem pela Escócia fiquei extremamente agradecida pela hospitalidade das pessoas de lá, em todos os momentos que precisamos alguém ajudou). Localizamos o Tourist Information (parece que toda cidade lá tem um escritório de informações turísticas!), nos recomendaram conhecer a catedral, o grande carvalho e a cachoeira no Hermitage, que segundo a moça devia estar muito bonita por causa da chuva.

A catedral fica a um ou dois quarteirões do escritório de informações turísticas, e de fato é um lugar a ser visitado, metade da catedral está em ruinas e a outra metade está conservada, na metade conservada tem um pequeno museu. A meio quarteirão da quatedral há um café, ótimo lugar servem chás, chocolate quente, lanches, doces... tudo muito bom.

   Foto de Rafael Tonani, protegida licença Creative Commons
Depois de ver a catedral fomos ver o Hermitage, compramos um mapa e seguimos as instruções, tem que passar pela rodovia, mas ainda bem, não precisa atravessar, e tem que passar por baixo de uma ponto, adorei o caminho, chegando lá, ainda estava chovendo...
Fomos ao hermitage por causa de várias fotos que encontramos no google de uma ponte de pedra sobre um rio, caminhando um pouco achamos a ponte e a cachoeira, e bem na frente da cachoeira construiram uma casinha, um ponto de observação, pra poder admirar a cachoeira!
Depois voltamos para Dunkeld e fizemos a caminhada para ver o grande carvalho, que de fato é muito grande, e está todo escorado com toras.
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Dunkeld é linda, o Hermitage é lindo, a Catedral também, mas acho que não é necessário mais que meio dia para conhecer o lugar











                                                                                             Foto de Rafael Tonani, protegida por Licença CC

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Projeto mochilão - Glasgow

Depois de Dublin pegamos um avião, Ryanair, direto para Glasgow!
Olha, o povo da Ryanair são as pessoas mais mal humoradas que eu encontrei nessa viagem! Mas também é a empresa com vôos mais baratos...
Ficamos poucos dias em Glasgow, chegamos de manhã cedinho e no outro dia fomos embora cedinho também. Todo mundo que vai para a Escócia vai para Edinburgo, e pelas fotos dá para saber porque. Mas nós fomos para Glasgow porque era mais perto dos outros lugares que queríamos ver. Quando chegamos lá estava chovendo, lógico... Glasgow é uma cidade estranha, tem muitas ruas e prédios antigos, mas não é tão bonita quanto outras cidades europeias.
A primeira coisa que fizemos quando chegamos foi ir a estação de trem e tentar comprar as passagens de trem, porque pela internet não conseguimos, apesar de sabermos que este serviço está disponível! E sabe o que o senhor do guichê nos disse? Que era pra comprar as passagens no trem! Levamos um tempo para entender, eles tem um sotaque bem acentuado e levamos um tempo pra nos acostumarmos. E fora que ele ficava falando de "off the peack tickets", que eu não tinha idéia do que era!
Mas enfim, descobri depois que existem diversos tipos de tarifas para os trêns escoceses, então temos a tarifa normal, que equivale a passagem inteira e você pode usar em qualquer horário do dia. Se você comprar a passagem com esta tarifa significa que você pode pegar o trem a hora que quiser para percorrer o trajeto que escolheu. Então no nosso caso íamos de Glasgow à Pitlochry, poderíamos pegar o trem a qualquer hora para realizar o trajeto, e até mesmo dividir a viagem, que foi o que fizemos, então pegamos o trem de Glasgow para Dunkeld & Birman, passeamos e depois pegamos o trem de Dunkeld & Birman para Pitlochry. Fantástico né?
Se você compra uma passagem "off the peack" quer dizer que você pode utilizar a passagem da mesma forma, mas não pode viajar nos horários de pico. A ScotRail tem descontos para grupos, e em todas as estações tem folhetinhos explilcando o funcionamento das tarifas e tudo mais.


Enquanto estávamos em Glasgow não passeamos muito, ficamos andando pela rua de comércio, entrando nos shoopings e livrarias. Os livros são muito muito baratos! E ainda estavam em promoção, porque no verão tudo entra em promoção na Europa! Então um livro 5 libras, eu já não tinha muito espaço na mala, devido a passagem pela loja de roupas de dança do ventre em Barcelona, então comprei um livro e fiquei carregando ele pelos aeroportos, para evitar ocupar mais espaço nas malas. Comprei P.S. I love you, porque tinha visto o filme e o Gerard Buttler é lindo, e a trilha sonora do filme é arrasadora... O livro é bom também.
E meu namorado ainda tinha comprado uma edição especial de Warhammer online que inclui dois livros do tamanho de uma folha A4 etc etc.. que ocupou o espaço restante na mala. Resultado: metade da viagem e as malas já tavam pra lá de cheias... afinal a mala que era despachada não podia passar de 15 Kg e as bagagens de mão deveriam ficar em 10kg (se não me engano... ou eram 8?) ficaram bem acima do peso de qualquer forma..

Uma coisa divertida que descobri em Glasgow é que as farmácias de lá vendem de tudo, e em todas as lojas se vende doce, chocolate e bolacha! Comprei maquiagem nas farmácias, o Reino Unido tem uma linha de maquiagem em que tudo custa 1 libra, MUA! E Barry M, todas as farmácias tinham estandes da Barry M! Ahh... voltei com várias máscaras para os cílios de todas as cores possíveis, afinal a propagando da Barry M é The most colorful name in cosmetics!
Também fomos as lojas de kilts, carríssimas, compramos só um reloginho de bolso (lindíssimo) pro namorado. Já tinhamos estabelecido antes de ir que compraríamos o relógio em  uma determinada loja.
E comemos cupcakes! Uma loja só de cupcakes! E ahhh, meu sonho de consumo, tinha uma loja só de chá, extremamente caros.
Em Glasgow não conseguimos ficar em hostel, todos os do centro já estavam lotados quando tentamos reservar, e os outros que restaram no hostelworld eram muito caros. Então ficamos no hotel Etap, que é igualzinho ao Formula1 de São Paulo. O quarto é identico, e o hotel fica perto de uma estação de metro, ele ficava longe do centro e do lado de um centro de entretenimento (tinha vários restaurantes, um bingo e um super cinema). O que pra falar a verdade me deixou meio desesperada quando eu descobri que o metro não funcionava de madrugada, ele volta a funcionar as 6:30, e eu precisa pegar um ônibus as 6:00 para o aeroporto.  Fora que era o metro mais assustador que eu já vi! Mas o pessoal do hotel descolou um táxi, graças! E foi baratinho 5 libras!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Projeto Mochilão - Dublin

Depois de quase duas semanas andando paramos em Dublin por uns 3 dias, precisavamos lavar a roupa!
Afinal, levamos toda a bagagem em uma mochila grande, e uma bagagem de mão... e ainda, dentro da mochila tinha um tapete de yoga e dois bastões de caminhada.
Ficamos no Jacobs Inn, super perto de onde para o ônibus que vem do aeroporto! E muito bem localizado, na frete tem um restaurante Thailandes, graças!! Porque eu cheguei morrendo de fome! Um restaurante super fofo, e com pessoas super simpáticas, como eu não como carne eles até fizeram legumes refogados, que não tem no menu. E a comida é muito boa!
A uma pequena caminhada ainda temos perto do hostel: um mercado muito bom e barato (comprei muito chocolate, 3 barras de lindith por 5 euros! e também a refeição mais barata que fiz no Reino Unido, uma torta congelada por uns 3 euros), uma lavanderia (o hostel tem lavanderia, mas você é quem tem que lavar a roupa), uma lan house/locadora de DVD, padaria, vários lojinhas de fast food. E também fica do ladinho da estação das luas!
E esse trenzinho na foto é uma lua:

                                                        Foto de Maria Rostas
                                                            licenciada sob Creative Commons Attribution-NonCommercial 3.0 Unported


Quando você entra no hostel eles tem propagandas de tudo que tem na cidade, te dão um mapa do centro de Dublin, e tem uns cuponzinhos de descontos pendurados perto da porta de acesso. No primeiro dia fomos comprar os ingressos para ver o Riverdance no Gaiety Theater, fomos caminhando até o shooping que tem o maior relógio interno do mundo (??), na frente do Gaiety Theater. Tudo, absolutamente tudo estava em promoção, tanto dentro do shooping quanto nas ruas. Caminhamos pelo centro, almoçamos lá perto, em um lugar recomendado pelo Lonely Planet, chamado Juice. Não recomendo não, a comida não era tão boa e não foi das refeições mais baratas.
Continuamos andando, chegamos ao Castelo de Dublin, mas não entramos, andamos mais, chegamos a Catedral de Dublin e a Dublinia, também não entramos, tudo era pago. Mas a Catedral era muito bonita assim mesmo!
E ah!! Encontramos brasileiros, hilário, uma família de brasileiros conversando e dizendo que tinha passado com um excesso de bagagem de 10 quilos...
E finalmente chegamos ao Templo Bar, uma área histórica de Dublin, muitas feirinhas, bares, lojas de souvenirs. Caminhamos mais, chegamos ao shoopings! Não o do maior relógio interno do mundo, outro shooping, Ilac Shooping. Mais legal do que o shooping era a mega loja de produtos alimentícios orientais, provavelmente chineses que tinha na frente do shooping. Muito divertida, compramos suco, só pra experimentar, e balinhas.



                                                                Foto de John Portelli
                                                             Licença Creative Commons Attribution-Noncommercial 3.0 License.